sábado, 24 de agosto de 2013

A ALMA (LEON DENIS)




A alma vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência, misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.

Desde a hora em que caiu na matéria, qual foi o caminho que seguiu para remontar até ao ponto atual da sua carreira? Precisou passar vias escuras, revestir formas, animar organismos que deixava ao sair de cada existência, como se faz com um vestuário inútil. Todos estes corpos de carne pereceram, o sopro dos destinos dispersou-lhes as cinzas, mas a alma persiste e permanece na sua perpetuidade, prossegue sua marcha ascendente, percorre as inumeráveis estações da sua viagem e dirige-se para um fim grande e apetecível, um fim que é a perfeição.

A alma contém, no estado virtual, todos os germens dos seus desenvolvimentos futuros. É destinada a conhecer, adquirir e possuir tudo. Como, pois, poderia ela conseguir tudo isso numa única existência? A vida é curta e longe está a perfeição! Poderia a alma, numa vida única, desenvolver o seu entendimento, esclarecer a razão, fortificar a consciência, assimilar todos os elementos da sabedoria, da santidade, do gênio? Para realizar os seus fins, tem de percorrer, no tempo e no espaço, um campo sem limites. É passando por inúmeras transformações, no fim de milhares de séculos, que o mineral grosseiro se converte em diamante puro, refratando mil cintilações. Sucede o mesmo com a alma humana.

O objetivo da evolução, a razão de ser da vida não é a felicidade terrestre, como muitos erradamente crêem, mas o aperfeiçoamento de cada um de nós, e esse aperfeiçoamento devemos realizá-lo por meio do trabalho, do esforço, de todas as alternativas da alegria e da dor, até que nos tenhamos desenvolvido completamente e elevado ao estado celeste. Se há na Terra menos alegria do que sofrimento, é que este é o instrumento por excelência da educação e do progresso, um estimulante para o ser, que, sem ele, ficaria retardado nas vias da sensualidade. A dor, física e moral, forma a nossa experiência. A sabedoria é o prêmio.

Pouco a pouco a alma se eleva e, conforme vai subindo, nela se vai acumulando uma soma sempre crescente de saber e virtude; sente-se mais estreitamente ligada aos seus semelhantes; comunica mais intimamente com o seu meio social e planetário. Elevando-se cada vez mais, não tarda a ligar-se por laços pujantes às sociedades do Espaço e depois ao Ser Universal.

Assim, a vida do ser consciente é uma vida de solidariedade e liberdade. Livre dentro dos limites que lhe assinalam as leis eternas, faz-se o arquiteto do seu destino. O seu adiantamento é obra sua . Nenhuma fatalidade o oprime, salvo a dos próprios atos, cujas conseqüências nele recaem; mas, não pode desenvolver-se e medrar senão na vida coletiva com o recurso de cada um e em proveito de todos. Quanto mais sobe, tanto mais se sente viver e sofrer em todos e por todos. Na necessidade de se elevar a si mesmo, atrai a si, para fazê-los chegar ao estado espiritual, todos os seres humanos que povoam os mundos onde viveram. Quer fazer por eles o que por ele fizeram os seus irmãos mais velhos, os grandes Espíritos que o guiaram na sua marcha.

A Lei de justiça requer que, por sua vez, sejam emancipadas, libertadas da vida inferior todas as almas. Todo ser que chega à plenitude da consciência deve trabalhar para preparar aos seus irmãos uma vida suportável, um estado social que só comporte a soma de males inevitáveis. Esses males, necessários ao funcionamento da lei de educação geral, nunca deixarão de existir em nosso mundo, representam uma das condições da vida terrestre. A matéria é o obstáculo útil; provoca o esforço e desenvolve a vontade; contribui para a ascensão dos seres impondo-lhes necessidades que os obrigam a trabalhar. Como, sem a dor, havíamos de conhecer a alegria; sem a sombra, apreciar a luz; sem a privação, saborear o bem adquirido, a satisfação alcançada? Eis aqui a razão por que encontramos dificuldades de toda sorte em nós e em volta de nós.





Aos consumidores de drogas

Talvez você já tenha dito ou ouvido a infeliz afirmativa: "se eu uso drogas, o problema é meu, e ninguém tem nada a ver com isso. 
 A droga só a mim prejudica"
 Se você pensa dessa maneira, gostaríamos de lhe convidar a fazer algumas reflexões a respeito, sob outro ponto de vista.
 Você já deve ter visto, ao vivo, pela TV ou nos jornais, a triste imagem de uma criança de oito anos de idade ou de um adolescente de doze, com uma metralhadora na mão, a serviço dos traficantes de drogas...
 São cenas chocantes e deprimentes, você há de convir... 
 No entanto, você jamais deve ter pensado que, usando drogas,
 está colocando o dinheiro na mão do traficante para que ele compre a arma e a coloque nos ombros dessas crianças.
 Você já deve ter visto o sórdido espetáculo de uma mãe desesperada,
 com o coração sangrando e o rosto banhado em pranto, debruçada sobre o cadáver do filho querido que foi morto tentando fazer com que a "mercadoria" chegasse às suas mãos.
 Você, que é consumidor, não se deu conta, mas é um dos responsáveis pela violência gerada nesse mercado das drogas.
 Você, que é usuário de drogas, ainda que seja de vez em quando, está contribuindo com a corrupção nutrida no submundo das drogas, e fomentando a disputa sangrenta pelo consumidor, que enche os bolsos dos poderosos do tráfico, dizimando vidas e matando esperanças. Lamentavelmente, a grande maioria desses consumidores não percebe que o mal que causam está longe de ser "um problema seu", como afirmam. Não se dão conta de que seu vício é alimentado com sangue e lágrimas de muitos. Em nome da satisfação de seu egoísmo, o consumidor de drogas deixa um rastro de sangue sem precedentes... E responderá por isso perante as leis divinas, sem dúvida.
 Recentemente as mídias noticiaram o assassinato de um jornalista, que foi executado a sangue frio pelos "donos do pedaço" que ele invadira, no cumprimento do seu dever de profissional comprometido com a verdade.
 O povo se manifestou. Houve passeatas, protestos e pedidos de justiça. Muito louvável, não há dúvida.
 Mas, quantos daqueles que empunharam a bandeira da paz e da justiça não terão contribuído para que aquela execução se realizasse? Quantos executivos que, sentados em suas poltronas de luxo criticam a violência, sem se dar conta de que esta é alimentada pela farta mesada que colocam nas mãos de filhos viciados.
 Você deve concordar que não haveria esse mercado infame das drogas
 se não houvesse o consumidor.
 Quando vemos a cínica expressão de um prisioneiro que comanda o terror de dentro da prisão, temos que admitir que ele age dessa forma porque tem "costas quentes", e está seguro de que nada lhe acontecerá.
 E você, que é consumidor de drogas, está financiando esse mercado bilionário, alimentando esses tiranos cruéis que enriquecem graças a sua frágil vontade de encarar a vida de frente e de mente lúcida.
 Mas essas não são as únicas desgraças que um viciado provoca. 
 Há aquelas que acontecem dentro do seu próprio lar. Aquelas capazes 
 de dilacerar um coração de mãe ou de pai, esposa ou companheiro,
 de irmão ou de filho, com atitudes inconsequentes e egoístas.
 Se você ainda não havia pensado nessa questão sob esse ponto de vista, pense agora. E, se pensar com sinceridade, perceberá que 
 o vício está longe de ser problema só seu, que só a você prejudica.
 Faça um balanço urgente e tome a decisão acertada:  boicote às drogas. 
 Empobreça esses abutres que se alimentam das vidas dos dependentes descuidados. Se lhe faltarem as forças, busque ajuda de profissionais especializados e confie seu coração àquele que foi e continua 
 sendo o maior psicoterapeuta de todos os tempos: Jesus Cristo.
 Seu atendimento é gratuito, basta buscá-Lo através da oração.
 Se as drogas ainda não destruíram por completo o seu senso crítico,
 reflita agora sobre isso e mude o rumo dos seus passos.
 Temos certeza de que você conseguirá.

Redação do Momento Espírita

REFLEXÕES ESPÍRITAS


A receita de vida melhor será sempre melhorar-nos, através da melhor a que venhamos a realizar para os outros.
André Luiz
 

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE SETEMBRO


PARABÉNS GERTRUDES 
MUITAS FELICIDADES

CRONOGRAMA DO MÊS DE SETEMBRO

CRONOGRAMA DO MÊS DE SETEMBRO

DIA
DIREÇÃO
EVANGELHO
COMENTÁRIO
TEMA
01
AURÍETE
VICTOR CAP-25/6
BARTOLOMEU
“OBSERVAI OS PASSÁROS DO CÉU”
08
AMÍLCAR
MALÚ CAP-25/9E10
BRUNO TAVARES
NÃO VOS INQUIETEIS PELA POSSE DO OURO
15
GABRIELA
RAPHAEL CAP-26/1E2
ZEMARIO
DOM DE CURAR PRECES PAGAS
22
AMANDA
GEZILENE CAP-26/5E6
DÊNIS
MEDIUNIDADE GRATUITA
29
DAYVISSON
FÁTIMA CAP-27 1,2E 3
MARISE COELHO
QUALIDADE DA PRECE


Homenagem de Roberto Carlos a Chico Xavier



domingo, 11 de agosto de 2013

FELIZ DIA DOS PAIS



Deus, em sua infinita sabedoria, justiça e bondade, na trajetória evolutiva dos seus filhos amados, convoca-os a missões sublimes nas cercanias terrenas. E dentre as quais, uma é demasiada passível de louvor: a paternidade.
Feliz daquele Espírito que, abençoado com a condição de pai, fortifica-se na fé e na bonomia para bem cumprir essa tarefa tão árdua quanto tem sido em nosso cotidiano, provendo seus filhinhos -- que lhe são concedidos por empréstimo do Criador -- com o pão material e o ensinamento moral. Grandes serão as suas recompensas, com a graça do Poderoso.

Assim o constatamos conforme o testemunho da Codificação Espírita:

A paternidade pode ser considerada como missão?
“Sem dúvidas que é uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o homem pensa, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização fraca e delicada, que o torna propício a todas as impressões. No entanto, há muitos que mais cuidam de aprumar as árvores do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundância, do que de formar o caráter de seu filho. Se este vier a falir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.”

Os pais são responsáveis pelo transviamento de um filho que envereda pelo caminho do mal, apesar dos cuidados que lhe dispensaram?
“Não; porém, quanto piores forem as disposições do filho, tanto mais pesada é a tarefa e tanto maior o mérito dos pais, se conseguirem desviá-lo do mau caminho.”
(O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec - questões 582 e 583)

A todos, um excelente domingo comemorativo ao "Dia dos Pais".

E ao nosso Pai Celestial, todo o nosso amor.