O Natal é comemorado no dia 25 de dezembro porque a
data foi retirada de uma festa pagã muito popular existente na Roma antiga, e
que fora oficializada pelo imperador Aureliano em 274 d. C.
A finalidade da festa era homenagear o deus sol
Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto) considerado a primeira
divindade do império romano e festejar o início do solstício de inverno. Com o
triunfo do Cristianismo, séculos depois, a data foi utilizada pela igreja de
Roma para comemorar o nascimento do Cristo (que, efetivamente, não ocorreu em
25 de dezembro), considerado, desde então, como o verdadeiro “sol” de justiça.
Com o passar do tempo, hábitos e costumes de
diferentes culturas foram incorporados ao Natal, impregnando-o de simbolismo: a
árvore natalina, por exemplo, é contribuição alemã, instituída no século XVI,
com o intuito de reverenciar a vida, sobretudo no que diz respeito aos
pinheiros, que conservam a folhagem verde no inverno; o presépio foi ideia de
Francisco de Assis, no século XIII.
As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal
representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos com que no passado
se adornavam o carvalho, precursor da atual árvore de Natal.
Antes de serem substituídas por lâmpadas elétricas
coloridas, as velas eram enfeites comuns nas árvores, como um sinal de
purificação, e as chamas acesas no dia 25 de dezembro são uma referência ao
Cristo, entendido como a luz do mundo.
A estrela que se coloca no topo da árvore é para
recordar a que surgiu em Belém por ocasião do nascimento de Jesus. Os cartões
de Natal apareceram pela primeira vez na Inglaterra, em meados do século XIX.
As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento
à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem
de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor
de atualidade dos seus divinos ensinamentos.
A Manjedoura foi o Caminho.
A exemplificação era a Verdade.
O Calvário constituía a Vida.
Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os
tesouros da Verdade e da Vida.
Os espíritas veem o Natal sob outra ótica, que vai
além da troca de presentes e a realização do banquete natalino, atividades
típicas do dia, o espírita consciente procura festejar o Natal todos os dias,
expressando-se com fraternidade e amor ao próximo…
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